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Fundação de Roma: A Lenda

Café com Política

quinta-feira, 10 de maio de 2018 ·


Análises recentes das sucessões presidenciais na Primeira república (1889-1930) mostram que a famosa aliança entre Minas Gerais e São Paulo, chamada de política do “café com leite”, não controlou de forma exclusiva o regime republicano. Havia outros quatro estados, pelo menos, com acentuada importância no celeiro político: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Os seis, para garantirem sua hegemonia possuíam uma forte economia e (ou) uma elite política compacta e bem representada no Parlamento. E, juntos ou separados, participavam ativamente de todas as sucessões presidenciais ocorridas no período.
 Além desses estados, havia dois coadjuvantes respeitáveis: o Exército e o Executivo. Os militares se destacavam no regime em seus primeiros anos – durante a presidência dos marechais Deodoro da Fonseca (1889/1891) e de Floriano Peixoto (1891/’894) –, retornando ao poder em 1910, quando o país foi presidido pelo marechal Hermes da Fonseca (1910/1914). [...] Já o Executivo Federal conseguiu o privilégio de intervir sobre as oligarquias mais frágeis, impondo seu controle sobre elas quando julgasse oportuno, além de exercer atuação marcante na sua própria sucessão. [...].

O poder de Minas Gerais nesse período é explicado não pela força econômica do gado de leite, mas pela sua projeção política garantida pela bancada de 37deputados, a maior do país. E a influência de Minas, também deriva da forte cafeicultura, já que foi o segundo maior produtor de café do Brasil até o final da década de 1920, sendo responsável por 20% em média. A expressão mais para a pressuposta aliança Minas Gerais seria, então, “café com café e não café com leite”.

Livro Didático História Sociedade e Cidadania- 9º ano, 3ª edição- editora FTD p. 65


Para Refletir!

1) Para a autora do texto, a tese de que São Paulo e Minas dominaram a política na Primeira República não se justifica. Que argumentos ela usa para derrubar a tese do “café com Leite”.

2)Segundo o texto, o que explica a força de Minas Gerais na política nacional?

3) Você considerou os argumentos da historiadora convincentes? Justifique.

PS: Escola Estadual Dr. Ytrio Corrêa

 

 
 


6 comentários:

Unknown disse...
11 de maio de 2018 às 14:41  

Luiz César De Moraes Bispo/9°anoB
Data:11/05/2018

1
Ensino fundamental (básico)História 15 pontos


Café com politicaAnálises recentes das sucessões presidenciais na Primeira República (1889-1930) mostram que a famosa aliança entre Minas Gerais e São Paulo, chamada de política do "café com leite", não controlou de forma exclusiva o regime republicano. Havia outros quatro estados, pelo menos, com acentuada importância no cenário político: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Os seis, para garantirem sua hegemonia, possuíam uma forte economia e (ou) uma elite política compacta e bem representada no Parlamento. E, juntos ou separados, participaram ativamente de todas as sucessões presidenciais ocorridas no período. Além desses estados, havia dois coadjuvantes respeitáveis: o Exército e o Executivo. Os militares se destacaram no regime em seus primeiros anos - durante a presidência dos marechais Deodoro da Fonseca (1889-1891) e Floriano Peixoto (1891-1894) -, retornando ao poder em 1910, quando o país foi presidido pelo marechal Hermes da Fonseca (1910-1914). Também provocaram impacto na República nos anos 20, através do movimento de seus tenentes em prol de mudanças como a instituição do voto secreto, o fim das fraudes eleitorais etc. Já o Executivo Federal conseguiu manter o privilégio de intervir sobre as oligarquias mais frágeis, impondo seu controle sobre elas quando julgasse oportuno, além de exercer atuação marcante na sua própria sucessão e de ser o principal gestor da política monetária e cambial do país - importante num contexto em que o fluxo de capitais externos, tal como hoje, era responsável pela saúde da economia. O poder de Minas Gerais nesse período é explicado não pela força econômica do gado de leite, mas pela sua projeção política garantida pela bancada de 37 deputados, a maior do país. E a influência de Minas também derivava da forte cafeicultura, já que foi o segundo maior produtor de café do Brasil até o final da década de 1920, sendo responsável por 20%, em média, da produção nacional - a cafeicultura paulista representava cerca de 55% e a fluminense 20%. A expressão mais adequada para a pressuposta aliança Minas Gerais-São Paulo seria, então, "café com café" e não "café com leite".Mas a coincidência de interesses entre dois estados cafeicultores já não seria suficiente para que dominassem, de forma exclusiva, a Primeira República? Parece que não. Em que pese sua importância na economia nacional, não foram os produtores de café os únicos controladores do regime republicano.1-Para a autora do texto, a tese de que São Paulo e Minas dominaram a política na primeira república não se justifica. Que argumentos ela usa para derrubar a tese do "cafe com leite"?2- segundo o texto, o que explica a força de minas gerais na politica nacional?3- voce considerou os argumentos da historiadora convincentes?
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Precisa de esclarecimento? SeguirDenunciar! por Taineadenynoa 26.04.2016
Respostas
sarahgomes19981
sarahgomes19981Ambicioso
1- Além de São Paulo e Minas Gerais haviam outros países que dominavam a política da Primeira República. O nome também é equivocado, o certo seria ''café com café'', pois Minas Gerais detinha o poder nesta época em decorrência de sua projeção política, e não de pela força econômica do gado de leite.

2- O poder de Minas Gerais nesse período é explicado pela sua projeção política garantida pela bancada de 37 deputados, a maior do país.

3- Sim, perfeitamente convincentes.

Anônimo disse...
15 de maio de 2018 às 13:42  

1- Ela acha que o certo seria ''café com café'', pois Minas Gerais detinha o poder nesta época em decorrência de sua projeção política, e não pela força econômica do gado de leite.
2- O poder de Minas Gerais é explicado pela sua projeção política garantida pela bancada de 37 deputados, a maior do país.
3- Sim, pois poder de Minas Gerais não estava nas força econômica do gado de leite, e sim na forte cafeicultura, já que foi o segundo maior produtor de café do Brasil até o final da década de 1920.
Aluna:Karen Cristina Bortolomedi da Silva

Thaysa Magalhães Niedermeier disse...
15 de maio de 2018 às 16:55  

1- Além de São Paulo e Minas Gerais haviam outros países que dominavam a política da Primeira República. O nome também é equivocado, o certo seria ''café com café'', pois Minas Gerais detinha o poder nesta época em decorrência de sua projeção política, e não de pela força econômica do gado de leite.
2- O poder de Minas Gerais nesse período é explicado pela sua projeção política garantida pela bancada de 37 deputados, a maior do país.
3- Sim, achei perfeitamente convincentes.

Anônimo disse...
16 de maio de 2018 às 12:16  

1- Haviam outros quatro estados que tinham força na política nacional: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Além do Exército e o Executivo  que também influenciavam na escolha do presidente da República. E ela também argumenta que o nome deveria ser "café com café", pois Minas Gerais era derivada forte cafeicultura, já que foi o segundo maior produtor de café do Brasil até o final da década de 1920.



2- O poder de Minas Gerais nesse período é explicado pela sua projeção política garantida pela bancada de 37deputados, a maior do país.



3- Sim. Pois a aliança entre Minas Gerais e São Paulo, não controlou de forma exclusiva o regime republicano.



Kiara Barksoki

Guilherme Ribeiro disse...
24 de maio de 2018 às 20:52  

Brainly.com.br

Qual a sua pergunta?
Ensino fundamental (básico)História 15 pontos


Café com politicaAnálises recentes das sucessões presidenciais na Primeira República (1889-1930) mostram que a famosa aliança entre Minas Gerais e São Paulo, chamada de política do "café com leite", não controlou de forma exclusiva o regime republicano. Havia outros quatro estados, pelo menos, com acentuada importância no cenário político: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Os seis, para garantirem sua hegemonia, possuíam uma forte economia e (ou) uma elite política compacta e bem representada no Parlamento. E, juntos ou separados, participaram ativamente de todas as sucessões presidenciais ocorridas no período. Além desses estados, havia dois coadjuvantes respeitáveis: o Exército e o Executivo. Os militares se destacaram no regime em seus primeiros anos - durante a presidência dos marechais Deodoro da Fonseca (1889-1891) e Floriano Peixoto (1891-1894) -, retornando ao poder em 1910, quando o país foi presidido pelo marechal Hermes da Fonseca (1910-1914). Também provocaram impacto na República nos anos 20, através do movimento de seus tenentes em prol de mudanças como a instituição do voto secreto, o fim das fraudes eleitorais etc. Já o Executivo Federal conseguiu manter o privilégio de intervir sobre as oligarquias mais frágeis, impondo seu controle sobre elas quando julgasse oportuno, além de exercer atuação marcante na sua própria sucessão e de ser o principal gestor da política monetária e cambial do país - importante num contexto em que o fluxo de capitais externos, tal como hoje, era responsável pela saúde da economia. O poder de Minas Gerais nesse período é explicado não pela força econômica do gado de leite, mas pela sua projeção política garantida pela bancada de 37 deputados, a maior do país. E a influência de Minas também derivava da forte cafeicultura, já que foi o segundo maior produtor de café do Brasil até o final da década de 1920, sendo responsável por 20%, em média, da produção nacional - a cafeicultura paulista representava cerca de 55% e a fluminense 20%. A expressão mais adequada para a pressuposta aliança Minas Gerais-São Paulo seria, então, "café com café" e não "café com leite".Mas a coincidência de interesses entre dois estados cafeicultores já não seria suficiente para que dominassem, de forma exclusiva, a Primeira República? Parece que não. Em que pese sua importância na economia nacional, não foram os produtores de café os únicos controladores do regime republicano.1-Para a autora do texto, a tese de que São Paulo e Minas dominaram a política na primeira república não se justifica. Que argumentos ela usa para derrubar a tese do "cafe com leite"?2- segundo o texto, o que explica a força de minas gerais na politica nacional?3- voce considerou os argumentos da historiadora convincentes?
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Precisa de esclarecimento? SeguirDenunciar! por Taineadenynoa 26.04.2016
Respostas
sarahgomes19981
sarahgomes19981Ambicioso
1- Além de São Paulo e Minas Gerais haviam outros países que dominavam a política da Primeira República. O nome também é equivocado, o certo seria ''café com café'', pois Minas Gerais detinha o poder nesta época em decorrência de sua projeção política, e não de pela força econômica do gado de leite.

2- O poder de Minas Gerais nesse período é explicado pela sua projeção política garantida pela bancada de 37 deputados, a maior do país.

3- Sim, perfeitamente convincentes.

Guilherme Ribeiro Barros 9° B

Unknown disse...
25 de maio de 2018 às 07:41  

1) Argumentos de que, havia, pelo menos, outros quatro estados, com acentuada importância no celeiro político(Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco); os seis, para garantirem sua hegemonia, possuíam uma forte economia e (ou) uma elite política compacta e bem representada no Parlamento; juntos ou separados, participavam ativamente de todas as sucessões presidenciais do período; além desses estados, havia dois coadjuvantes respeitáveis: o exército e o executivo.
2) A força de Minas Gerais na política nacional é explicada pela sua projeção política, garantida pela bancada de trinta e sete deputados, a maior do país; a influência de Minas Gerais, também deriva da forte cafeicultura, já que foi o segundo maior produtor de café do Brasil até o final da década de 1920.
3) Sim, pois pesquisei sobre o assunto em outras fontes, em que mostravam os mesmos argumentos.

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