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Fundação de Roma: A Lenda

Fundação de Roma: A Lenda

terça-feira, 2 de julho de 2019 · 0 comentários


A história da fundação de Roma está ligada a uma origem mitológica. Segundo a lenda mais tradicional, os dois irmãos gêmeos, Rômulo e Remo, participaram da fundação da cidade após terem sido abandonados no rio e salvos por uma loba que os amamentou, mantendo-os vivos. Mas por que os irmãos gêmeos foram abandonados no rio?
Rômulo e Remo seriam descendentes de Eneias, um guerreiro e nobre troiano, filho da deusa Vênus e de Anquises. Eneias havia saído de Troia após a cidade ter sido destruída pelos gregos no desfecho da vitória na famosa Guerra de Troia. Vagando pelo mar Adriático, Eneias chegou à região do Lácio, onde anos mais tarde Rômulo iria construir Roma. Eneias aproximou-se da população local, conseguindo ainda se casar com Lavínia, filha do rei Latino. Fundou a cidade de Alba Longa, iniciando a adoração aos deuses que cultuava em sua cidade de origem.
A cidade cresceu, mudando a vida das pessoas que habitavam na região de Alba Longa. O primeiro rei da cidade foi Ascânio, filho de Eneias, que gerou uma descendência no comando da cidade. Após 12 gerações, nasceram Rômulo e Remo, os gêmeos filhos de Reia Sílvia.
Reia Sílvia, que era filha de Numitor, rei de Alba Longa, era uma vestal – nome dado às sacerdotisas virgens da deusa Vênus. Reia havia se tornado uma vestal por ordem de Amúlio, irmão de Numitor. O objetivo de Amúlio era ocupar o trono da cidade de Alba Longa e, para isso, depôs Numitor, matou todos seus filhos homens e tornou Reia uma vestal, para que ela não gerasse descendentes. O objetivo era impedir que os filhos de Reia competissem com ele para conseguir o poder na cidade.
Mas Reia Sílvia engravidou, indicando que o pai era o deus Marte. Ao saber do nascimento dos gêmeos Rômulo e Remo, Amúlio ordenou que as crianças fossem jogadas no rio Tibre. Entretanto, as águas empurraram o cesto em que estavam as crianças para as margens do rio. Nesse local, eles foram encontrados por uma loba que os amamentou, mantendo-os vivos. Ao passar pelo local, um pastor viu as crianças e levou-os para serem criados em sua aldeia.
Rômulo e Remo cresceram como pastores e caçadores, tornando-se adultos fortes. Nesse período de sua vida, foram descobertos por Amúlio. O rei conseguiu capturar um dos irmãos, Remo, após a participação dos dois em um evento esportivo. Tanto Amúlio quanto Rômulo e Remo passaram a saber que eram descendentes de Eneias e tinham direito ao trono.
Os gêmeos souberam também que eram netos de Numitor. Com o conhecimento de sua origem e da ação de Amúlio para se tornar rei, Rômulo e Remo vingaram seu avô, depondo Amúlio e colocando Numitor no trono.
Mas os gêmeos não ficaram em Alba Longa. Eles decidiram fundar outra cidade, no local onde haviam sido abandonados. Construíram muros, mas não sabiam quem iria governá-la, já que, por serem gêmeos, não havia um que fosse mais velho que o outro. Para decidir sobre isso, cada um subiu em um dos sete morros da região – Remo, no morro Aventino, e Rômulo, no morro Palatino – para esperar um presságio que decidiria a disputa.
Remo recebeu o primeiro presságio: seis abutres. Rômulo recebeu seu presságio depois: doze abutres. Os partidários de Remo saudaram-no como rei por ser o primeiro a receber as aves. Os partidários de Rômulo também o saudaram como rei, pois havia recebido um número maior de aves. Mas durante a disputa que se iniciou, Rômulo acabou por matar Remo. Com a morte do irmão, Rômulo tornou-se o primeiro rei da nova cidade, que recebeu o nome de Roma em sua homenagem.
Com Rômulo iniciava-se também o período da Monarquia em Roma. Essa história permite ao leitor perceber que no mito de origem da cidade de Roma há uma forte ligação com a civilização grega, já que Enéias fez parte da história dos gregos. A lenda explica como desde o início a civilização romana buscou se aproximar da civilização grega, compartilhando uma origem cultural comum.

Por Tales Pinto
Mestre em História

terça-feira, 28 de maio de 2019 · 0 comentários

Presidentes da República Oligárquica (1894-1930)

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Políticas dos Governadores

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                      Império-> 1822-1889 (Constituição de 1824)

*Primeiro Reinado: D. Pedro I   (1822-1831)
 (Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon)           
*Segundo Reinado: D. Pedro II (1840-1889)
(Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga)
Primeira República (República Velha) – 1889-1930
Proclamação: 15 de novembro de 1889
Governo provisório: (1889 a 1891)
-Marechal Deodoro da Fonseca (primeiro presidente da República)
República das Espadas (1889-1894)
*Marechal Deodoro da Fonseca
* Marechal Floriano Peixoto
República Oligárquica (1894-1930)


O que a República ofereceu de novo?
*Instituição do Casamento Civil
  *Bandeira: “Ordem e Progresso” (19/11/1889)
* Grande Naturalização
Constituição de 1891 - promulgada em 24 de fevereiro de 1891
Forma de governo: República;
Forma de Estado: federalismo
Sistema de governo: presidencialismo;
Divisão dos poderes: que deveriam ter atuação harmônica e independente:
                                   » Executivo:  » Legislativo:  » Judiciário

Voto: para maiores de 21 anos, alfabetizados (mulheres, soldados, padres e mendigos não votavam); o voto era aberto, isto é, o eleitor revelava publicamente o seu voto (possibilitou o "voto de cabresto" usado pelos grandes fazendeiros).
 Disposições transitórias: o primeiro presidente seria eleito pelo voto indireto;
  Primeiro presidente: Marechal Deodoro da Fonseca;
 Vice-presidente: Marechal Floriano Peixoto.
  Deodoro foi eleito em fevereiro de 1891
  Renúncia em novembro de 1891
Primeira República: Dominação
u Primeira República: Dominação
u Oligarquias no poder
u Durante o Império, o governo central impunha seu poder às províncias [...] Com o estabelecimento da República [..] as oligarquias estaduais, passaram a ter um enorme poder político.
u Coronelismo.
u O surgimento da expressão coronelismo aconteceu ainda no Império (1822-1889), quando ricos fazendeiros ocuparam postos na chamada Guarda Nacional, que foi criada em agosto de 1831 para conter as rebeliões populares.
u Quase sempre, o coronel conseguia votos do eleitor por meio da troca de favores [...] Em troca, exigia que votassem em candidatos indicados por eles. Esse voto controlado pelo coronel é chamado de voto de cabresto.
u Os coronéis mais poderosos de cada região faziam alianças entre si e elegiam o presidente do Estado[...] Este por sua vez, retribuía enviando verbas para construções de escolas, praças, etc.
Dominação a nível municipal
u Coronelismo: O coronelismo foi uma peça importante da perversa engrenagem que impedia a representatividade política da maioria da população, principalmente a parcela da sociedade mais carente. Podemos definir o coronelismo como sistema de poder baseado no coronel o líder político local, grande proprietário de terras que usava jagunços para formar os currais eleitorais, através de práticas de intimidação ao eleitor.
u Voto de Cabresto: O voto de cabresto foi uma forma de controle político muito usada pelos coronéis da República Velha para garantir a eleição de seus candidatos. Era uma forma de controle político e domínio de votos que tinha como base o poder econômico dos coronéis que comandavam o cenário político do período.
Para garantir que os votos seriam dados nos candidatos escolhidos eram usados vários métodos, como compra de votos, troca de votos por favores - como alimentos, moradia ou emprego - ou mesmo ameaças e violência física. Também era comum o uso de fraude nas urnas e voto fantasma. Para ter certeza de que o voto seria dado nos candidatos escolhidos os eleitores eram normalmente acompanhados por capangas dos coronéis.
u Curral Eleitoral: Curral eleitoral era o nome popular dado a uma região que estava sob o domínio de um determinado político. A expressão curral era usada em uma referência aos eleitores que tinham seus votos controladores pelos coronéis.
u O período eleitoral era o único momento em que os chefes locais se voltavam para os seus empregados (e também eleitores), impondo-lhes seus candidatos e dispensando-os dos trabalhos que "engrossavam as mãos".

Dominação a nível estadual
u Política dos Governadores (Campos Sales-1898-1902)
A política dos governadores foi um sistema político não oficial, idealizado e colocado em prática pelo presidente Campos Sales. Usando as mesmas práticas, as oligarquias estaduais ajudavam a eleger deputados e sanadores favoráveis ao presidente da República


                                               Comissão verificadora: comissão verificadora dos poderes foi um instrumento importante que o governo brasileiro usou, na época da República das oligarquias, para reforçar a política dos governadores. Seu objetivo era reconhecer a legitimidade dos deputados eleitos em cada estado e excluir os da oposição.
        
Dominação a nível federal
u Política do CAFÉ-COM-LEITE
Acordo que foi firmado entre o governo federal e as oligarquias estaduais durante a República Velha. Ela determinava que os presidentes da República seriam escolhidos sempre entre os políticos de São Paulo (maior produtor de café) e de Minas Gerais (maior produtor de leite), intercalando.
Eram estados muito populosos e fortes economicamente e politicamente.
Eram o berço de duas principais legendas republicanas, que eram o Partido Republicano Paulista, e o Partido Republicano Mineiro.

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